Dieta na hiperplasia prostática benigna: produtos de farinha, confeitaria e outros doces
Conselho importante do autor
Se possível, consulte os materiais do site em um computador de mesa, laptop ou PC all-in-one. Isso facilita muito a visualização da estrutura do site, a navegação entre seções e a compreensão completa do conteúdo. Também é possível usar um smartphone, mas devido ao tamanho reduzido da tela, alguns elementos e a navegação podem ser menos claros. As informações sobre problemas da próstata estão apresentadas aqui em uma grande quantidade de artigos, e cada artigo contém apenas benefícios práticos — sem páginas desnecessárias ou publicidade invasiva.
Consumo de carboidratos na hiperplasia prostática benigna
Pergunta
O excesso de carboidratos pode influenciar o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna? É necessário, nesse diagnóstico, regular o consumo de uma das principais fontes de carboidratos – pão e outros produtos de farinha? Quais doces podem ser consumidos e quais devem ser totalmente evitados?
Resposta
Dieta de carboidratos na hiperplasia prostática benigna
Os carboidratos são uma das principais fontes de energia para o funcionamento completo do organismo humano, mas, assim como outros nutrientes, não são ideais quando consumidos em excesso. O excesso de açúcar no sangue, que ocorre após a digestão de alimentos ricos em carboidratos, sobrecarrega o sistema endócrino e, frequentemente, provoca desequilíbrios subsequentes. A hiperplasia prostática benigna surge a partir desses desequilíbrios, ou seja, na HPB a próstata interpreta esse aumento como um estímulo para crescimento.
Um fator essencial no tratamento da hiperplasia prostática benigna é a redução significativa do consumo de gorduras e proteínas de origem animal. O déficit energético resultante deve ser compensado por outras fontes de energia, e muitas vezes a pessoa afetada, sem compreender plenamente o assunto, tende a aumentar de forma descontrolada a quantidade de carboidratos na dieta. Isso representa um erro sério.
Sobre o índice glicêmico
Como orientar-se na escolha da dieta? Atualmente, uma das melhores formas de regular o consumo de carboidratos é conhecer o índice glicêmico dos alimentos. Este valor indica o efeito que determinado alimento exerce sobre a variação do açúcar no sangue após o consumo. O índice glicêmico raramente é apresentado nas embalagens, mas pode ser facilmente consultado na internet (pode-se buscar a frase: índice glicêmico dos alimentos). Dados confiáveis e claros são apresentados em tabelas comparativas.
Não reproduzi essas tabelas integralmente nesta resposta, pois observei que alguns valores do índice glicêmico variam significativamente entre diferentes autores. Se refletirmos com lógica, não seria razoável atribuir essas diferenças à negligência dos compiladores. Sem uma análise detalhada, é evidente que diferentes variedades de uva ou maçã (ácido-doce ou doce) alteram os níveis de açúcar no sangue de formas distintas. Por exemplo, ao conservar frutas, cada receita caseira utiliza ingredientes e proporções diferentes.
O mesmo se aplica a produtos comuns, como o pão branco. Os padrões atuais são relativos e, em diferentes regiões, o pão é produzido de maneiras distintas (receitas diferentes, qualidade de farinha diferente, quantidade variável de componentes). No entanto, não há alternativa: devemos usar as informações disponíveis. Isso é melhor do que não saber e não agir.
Compreender os conceitos básicos é simples. Quanto maior o índice glicêmico de um alimento, maior o seu efeito sobre os níveis de açúcar no sangue. Ao introduzir esses alimentos na dieta em idade adulta ou avançada, recomenda-se fazê-lo de forma limitada ou evitá-los completamente. Produtos com índice glicêmico alto possuem valores a partir de 65–70, enquanto produtos com índice baixo possuem valores de 40 ou menos. Produtos com valores entre 40 e 65 são considerados de índice médio.
Como aplicar esse conhecimento? Existem muitas dietas aparentemente equilibradas, mas alguns especialistas as recomendam, enquanto outros as contestam. Essas recomendações geralmente têm como objetivo o controle do diabetes e da obesidade. No entanto, este conteúdo foca na hiperplasia prostática benigna, e minhas recomendações são apresentadas dentro desse contexto.
Os efeitos prejudiciais desses alimentos, assim como os benefícios, são amplos e gerais. É importante compreender que o excesso de açúcar no sangue não apenas sobrecarrega as glândulas endócrinas. Alterações frequentes na composição do sangue, por exemplo, tornam os vasos sanguíneos mais frágeis, e isso gera consequências negativas. Com o aumento da rigidez e fragilidade dos vasos, a qualidade da circulação sanguínea diminui, e o fluxo na região pélvica masculina piora, criando condições para o desenvolvimento da HPB.
Produtos nocivos, como refrigerantes açucarados, amido modificado ou batata frita industrializada, não serão listados intencionalmente, pois são alimentos estritamente proibidos na hiperplasia prostática benigna e na prostatite crônica. O prejuízo causado por esses alimentos é global, e o corpo humano não necessita deles.
Tenha em mente a lista de produtos comuns com índice glicêmico alto (diversos tipos de pão branco, pãezinhos doces, arroz glutinoso cozido, açúcar, mel, mingau de semolina, a maioria dos pratos à base de batata, frutas em conserva). Reduza a quantidade consumida de forma consciente. Alguns alimentos podem ser substituídos sem problemas. Por exemplo, ninguém será prejudicado ao substituir pão branco por pão integral ou de centeio, que possuem índice glicêmico médio. O pão sem fermento também é bem avaliado e faz parte da minha dieta. Em vez de batata frita (índice – 95) ou purê de batata (índice – 85), pode-se cozinhar batata com casca, cujo índice é significativamente menor – 65.
Consultando as tabelas, você perceberá que a cerveja é prejudicial não apenas por ser uma bebida gaseificada com baixo teor alcoólico, mas principalmente devido ao seu índice glicêmico muito alto (110). Na maioria dos casos, as mudanças positivas são percebidas rapidamente. Tudo ficará ainda mais claro se você utilizar instrumentos médicos comuns para autocontrole, como esfigmomanômetro e termômetro (útil para observar alterações na temperatura corporal após cada tipo de alimento), e, se houver disponibilidade, um glicosímetro – excelente recurso. Não há necessidade de temer os resultados dos exames. Já mencionei anteriormente que o medo é justificável apenas diante de problemas realmente insolúveis.
A palavra “exame” compartilha a mesma raiz que “analisar” e serve para avaliar, neste caso, como você trata a hiperplasia prostática benigna ou a prostatite crônica, possibilitando a correção do problema. Após realizar os ajustes necessários, concentre-se em indicadores pessoais, como qualidade do sono, desempenho, grau de irritabilidade e apetite.
Analise sua dieta
Em minha prática, já houve vários casos em que até mesmo uma única recomendação para alterar a dieta se tornou fundamental na melhora do processo de saúde. Uma vez, consultei um paciente com diagnóstico de hiperplasia prostática benigna em estágio inicial. Ele abordava minha metodologia “Sem hiperplasia prostática benigna” com grande entusiasmo e, por sua personalidade, era comunicativo, demonstrando curiosidade em compreender os pequenos detalhes do processo de saúde e aplicava com diligência os conselhos recebidos.
Além da hiperplasia prostática benigna, também lhe foi diagnosticada hipertensão arterial de primeiro grau, com duração superior a dois anos. O tratamento seguia normalmente, surgiram os primeiros resultados positivos, e o paciente abandonou completamente o uso de medicamentos para redução da pressão arterial. Quanto aos medicamentos para HPB, especificamente os inibidores da 5-alfa-redutase e os bloqueadores alfa-adrenérgicos, destinados a atuar na próstata em casos de hiperplasia prostática benigna, ele não os utilizava desde o início. Reforço que a pessoa tratava o tratamento com responsabilidade, mantendo constante autoavaliação.
No entanto, surgiu um impasse. Ele notou que, pela manhã ao acordar e frequentemente à noite, sua pressão arterial ultrapassava os valores normais (145/90 mmHg). Uma pressão arterial normal é uma das condições essenciais para a melhora da saúde. Sem ela, o progresso não seria possível. Começamos a analisar juntos. O volume de atividade física estava dentro de limites razoáveis, era realizado corretamente e a pressão retornava à normalidade por várias horas após o exercício. Não havia qualquer sobrecarga mental nesse período.
Chegamos à dieta. Todas as restrições, à primeira vista, estavam sendo seguidas. Para resolver o problema, precisei fazer uma pausa. Alguns dias depois, perguntei quanto pão e outros produtos de farinha ele consumia por dia. Constatou-se que em excesso. Recomendei que, por um período curto, os eliminasse da dieta. A pressão arterial estabilizou firmemente no dia seguinte. Restava apenas ajustar a quantidade de carboidratos desse tipo para níveis seguros. A evolução subsequente melhorou significativamente.
Carboidratos e remédios populares para aumento da potência
Na internet, encontra-se muita informação, mesmo que contraditória, sobre afrodisíacos (substâncias que aumentam a potência, geralmente presentes em alimentos inofensivos). Quase ninguém ressalta que, ao usar estimulantes, é fundamental não combiná-los com antagonistas que suprimem o desejo sexual (anafrodisíacos). Pode-se consumir à vontade nozes (nozes comuns, pinhões, amêndoas, avelãs, castanhas-do-brasil e outras), salsa e cebola, camarões e ostras, especiarias (canela, gengibre, açafrão), mas se forem combinados com pão branco (índice glicêmico em diferentes fontes a partir de 75) ou com batata assada no forno (índice glicêmico – 95), dificilmente haverá o efeito desejado. Pouco se fala sobre isso, mas a elevação estável do açúcar no sangue é uma das principais causas da redução da potência.
Fica claro que afrodisíacos na hiperplasia prostática benigna ou na prostatite não prejudicam, apenas beneficiam, especialmente os de origem vegetal.
O que pode e o que não pode
Quais doces podem permanecer na dieta em casos de hiperplasia prostática benigna e quais devem ser evitados? Respondendo: li que, há alguns séculos, o consumo anual de açúcar (base dos doces) era de dois quilos por pessoa. Não sei se é totalmente preciso, mas hoje as estatísticas indicam que esse valor é vinte vezes maior. No entanto, o corpo humano não necessita particularmente de açúcar. Seja moderado e seletivo. Frutas e berries frescas são benéficas (damasco, tangerina, cereja, pêra, romã, grapefruit, cranberry). Entre elas, há frutos com índice glicêmico relativamente alto: tâmaras, abóbora. Melão e melancia não são a melhor escolha.
Cada produto vegetal é naturalmente sazonal, mas a escassez pode ser evitada. Muitos podem preparar conservas e armazenar frutas e berries. Em minha família, algumas frutas e berries são congeladas para armazenamento prolongado, e recentemente comecei a usar desidratador para frutas, berries e vegetais, com resultados muito satisfatórios.
Recomendo evitar doces industrializados, especialmente combinados com pães de confeitaria (bolo, massa amanteigada, massa choux, folhada). Evite frequentemente pratos com múltiplos componentes, e antes de consumir, verifique a receita.
Em casa, tenho uma regra psicológica simples: consumir doces preparados pela minha esposa não sempre, e se consumir, metade da quantidade usual, lentamente, para maior saciedade. Recomendo evitar produtos de chocolate ou açucarados (caramelo, balas, chocolates e bombons, pirulitos, frutas cristalizadas etc.), não apenas pelo alto índice glicêmico, mas também devido à qualidade recente, especialmente de grandes fabricantes.
Se a vontade for grande, pode-se consumir um pouco, especialmente quando a próstata está saudável, sem sinais de HPB. Sugiro comprar doces destinados a crianças pequenas, minimizando o risco de ingerir substâncias prejudiciais.
Pode-se consumir café? Melhor evitar, principalmente combinado com açúcar.
A conclusão é simples: o conhecimento adquirido nunca fez mal a ninguém. A leitura desta informação não tomou muito tempo, mas aumentou a compreensão sobre saúde plena da próstata.
Atenciosamente, Gennadiy Plotyan, autor de conteúdo sobre sintomas, diagnóstico e tratamento da hiperplasia prostática benigna.

A seguir, será ainda mais útil para você conhecer a metodologia de tratamento da próstata: Русский, Українська, English, Türkçe, العربية, Deutsch, Français, Italiano, Español, Português, Język Polski.
Este texto está disponível em: Русский, Українська, English, Türkçe, العربية, Deutsch, Français, Italiano, Español, Język Polski.
